Há mais de dois anos o Turismo Rifaina vem trabalhando para fomentar diversas escolas para estabelecer um produto formatado que é o Turismo de Mergulho em Rifaina. Hoje, podemos afirmar que este produto esta mais que consolidado. Rifaina se tornou a “queridinha” do mergulho em água doce e porque não dizer no melhor destino do Brasil. Já são diversas escolas de mergulho que trazem seus alunos para realizar check-out (batismo) de aqui, e que também, buscam por caracteristicas peculiares como as dos cânions com mais de 50 metros de profundidade, ou os resquícios de edificações submersas e, também, pela rica faúna e flora marinha. As características geograficas, somada a límpida água e grandes profundidades da Represa faz Rifaina aumentar – cada vez mais – a demanada de turistas no período de baixa temporada (outono/inverno) que é a melhor época para o mergulho, ou seja, a temporada começa em maio e vai até o fim de novembro. Sendo que no inverno – aonde a seca predomina – é a melhor época pois a água fica com menos turbidez e tornando-se transparente com até vinte metros de visibilidade.
Existem diversos pontos demarcados para os mergulhos e estes estão divididos entre dois reservatórios de hidrelétricas (Igarapava e Jaguara). A cidade de Rifaina passou por um processo de transformação após o ano de 1971 quando a finalização da obra da Usina Hidrelétrica de Jaguara represou o Rio Grande. Uma zona de várzea com olarias, pontes, fazendas, estação de trem da Mogiana, casas, igrejas, grandes cânions e penhascos. Em outra parte, já abaixo da UHE de Jaguara, existe os pontos de mergulho na represa de Igarapava. O reservatório possui uma extensão de 36 km2, abrangindo pelos municipios de Igarapava e Rifaina/SP – Conquista e Sacramento/MG.
A bacia do Rio Grande possui em média 44 espécies de peixes. A UHE Igarapava foi pioneira na utilização de “Bulbo” tipo de geradores desenvolvidos com objetivo de tornar técnica e economicamente viável o aproveitamento de baixas quedas na geração de energia elétrica. Portanto, as caracteristicas de uma represa para outra são bem peculiares, pois em uma pode-se obeservar resquicios da antiga cidade, cânions festonados e alguns grupos de peixes como mandi, tucunaré, tilápia e traíra. E, por sua vez, a outra (Igarapava) tem rica faúna e flora marinha e pode-se observar peixes das mais variadas espécies entre eles: Piau, Piapara, Curvinas, Mandis e por incrível que parece o Jaú. Também é possivél mergulhar em cânions com cavernas e em meio a plantas marinhas onde se tem a impressão de estar dentro de um áquario gigantesco.
Nós, como agência e idealizadores do turismo com bases sustentáveis estamos felizes em saber que direta ou indiretamente estamos contribuindo com a formatação deste produto turístico que já se consolidou entre as escolas, e agora, começa a tomar forma com os mergulhos para pessoas sem curso ou certificação. Estamos disponibilizando roteiros de um dia – mergulho avulso – ou para um fim de semana como hospedagem e, também, o curso básico recreacional com certificação internacional.
Venha mergulhar com a gente!