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Esta elevação é um dos marcos registrados de Rifaina, embora se situe em território mineiro. Trata-se de um relevo residual conhecido como “morro testemunho”, formado por arenitos mesozóicos (formações Botucatu e Pirambóia, constituintes do chamado “Aqüífero Guarany”), com pequeno capeamento de rochas basálticas (antigas lavas, com 132 milhões de anos de idade). A “base” do Morro do Chapéu está assentada em rochas metamórficas mais antigas, de idades pré-cambrianas (acima de 560 milhões de anos) do Complexo Canastra.

O Morro do Chapéu, bem como as encostas das elevações circunvizinhas, apresentam cobertura vegetal que varia de floresta semi-decídua a cerrados, parcialmente degradados, mas que ainda abrigam uma diversificada fauna (aves, répteis, mamíferos de pequeno e médio portes, insetos e aracnídeos). Além de configurar interessante formação geomórfica, o Morro do Chapéu possibilita, a quem o escala, uma visão panorâmica de todo o Reservatório de Jaguara e de trecho do Rio Grande a jusante da barragem. Nas proximidades, verificam-se, também, trilhas de MotoCross e trechos encachoeirados de pequenos cursos d’água, o que aumenta o potencial turístico.

Em termos de impactos ambientais, percebe-se a presença de algum lixo (latas de cerveja, embalagens plásticas, papéis etc.) deixado por visitantes desleixados, por vezes durante a prática de camping selvagem. Em alguns pontos, ocorrem paredões rochosos de arenito que apresentam entalhes ou inscrições feitas por visitantes, configurando uma forma de vandalismo. Quanto à poluição sonora, verificam-se apenas ruídos de motores quando da prática de MotoCross, o que pode estressar ou até mesmo afugentar a fauna silvestre local.

Os impactos constatados poderão ser minimizados ou até mesmo evitados com o disciplinamento da prática de MotoCross e de visitas monitoradas ou capitaneadas por guias treinados, o que nós do Turismo Rifaina oferecemos.

Um conhecimento mais apurado da fauna e da flora locais pode ser mandatório para se conhecer os limites das visitações e as formas de se importunar o mínimo possível os componentes ambientais dessa área. A prática de camping selvagem deve ser combatida, criando-se, em paralelo, áreas específicas para a atividade de acampamento, com infraestrutura adequada, que propicie a visitação dos atrativos paisagísticos da região a partir desses campings oficiais.

 

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